Raça dos óculos
Sei que não é drama nenhum mas a verdade é que preferia que não precisassem de óculos. Tinha esperança de que com a idade e o crescimento a graduação fosse cedendo mas parece que, pelo menos para já, é para manter e até reforçar no caso da Carlota. Desde inicio que não ficou super entusiasmada com a ideia - leia-se, a obrigação - de ter de os usar sempre por isso era sobretudo na sala de aula, fazer os trabalhos de casa ou jogar tablet que os punha mas como teve a habilidade de partir os que tinha, lá fomos a nova consulta e parece que o melhor é mesmo usar sempre, com raras excepções para as aulas de desporto e dança. A reacção foi a mesma, como aliás se pode constatar pelo ar das fotografias do dia da compra dos novos. Lá escolheu uns pretos - único critério que manteve do inicio ao fim e no 2.º dia conseguiu partir também estes. Estamos por isso à espera do arranjo, o que lhe tem dado mais umas semanas de margem para se esquivar a esta obrigação que, já percebeu, é para levar a sério desta vez.
Já a mana Constança encarou o renovar da graduação e a necessidade de continuar a usar sempre como tudo na sua vida - sem dramas nem questões. Verdade que também não adora mas entende que vê melhor com os óculos e por isso é para usar sempre e pronto. Faz parte da sua vida como o ter de vestir e calçar sapatos e, tal como com a roupa ou sapatos, não gosta de tudo o que veste ou calça mas sabe que tem de ser e pronto, aceita e não reclama. Não significa que adore ou que não gostasse de poder deixar de usar mas tem uma atitude de paciente aceitação. Sei que preferiam, as duas, não ter de usar mesmo quando toda a gente lhes diz que ficam giras na mesma. Verdade que ficam mas também é verdade que sem eles ficavam melhor ainda...
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