a caseira

A mana mais velha é a mais velha em idade mas sobretudo em espírito. Não no mau sentido, até porque sei que encara a idade com grande naturalidade e não como um peso. Digo mana mais velha em espírito porque desde sempre assumiu o papel de mais velha como o papel da sua vida. Sempre pronta para dar o exemplo e também a face e corpo às balas... Sempre pronta também para assumir um espírito de sacrifício tantas vezes auto infligido, em prol do que acredita ser o melhor para os outros - sempre os outros em 1.º. Sempre pronta para reconhecer falhas onde muitas vezes não as há, ou havendo nem sequer lhe são ou podem ser imputadas. Sempre pronta para ajudar e para ouvir sem julgar. Sei - sinto - que ama os seus de forma incondicional, pronta a dar a vida caso seja preciso, de uma intensidade e entrega cega e desmedida. É assim desde sempre e sei que assim será para sempre. Tantas vezes já desejei entrar-lhe pela cabeça dentro para poder fazer diferente por ela, para lhe poder mostrar que é m

Confesso que quando escolhi a Escola Quinta da Condessa foi a pensar noutra professora, acima de tudo a pensar num diferente método de ensino - Movimento Escola Moderna (MEM). A vida trocou-nos as voltas e saiu-nos em sorte a Professora Céu, de ensino tradicional mas de quem só ouvi elogios. Passados 4 anos, e após conclusão do 1.º ciclo, só posso dizer que nos saiu a Sorte grande. A Constança não podia ter tido uma professora melhor, que a soube perceber e levar tão bem, que a conquistou aos poucos, sem pressas, sem pressão, sempre com voz e pulso firme, segura de que a confiança se vai construindo aos poucos, certa de que o trabalho acaba - sempre - por falar por si. Foram 4 anos tranquilos, num crescendo de conquistas e superações, com ritmo determinado mas atento, com tempo e espaço para os deixar crescer, cada uma à sua maneira e à sua velocidade, mas todos num grupo coeso, preocupado, organizado e muito unido. Uma turma com meninos e meninas especiais, com ritmos diferentes mas