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A mostrar mensagens de agosto, 2018

C de...

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Quando fiz a 1.ª tatuagem com o C, de Constança e de Carlota, nem associei a outros sentidos que o C tem na minha vida. Para além de C de Casal de Cambra, como disse logo o meu querido cunhado Nuno, verdadeiro fã desta vila onde vivemos, nem me lembrei de outros tão ou mais especiais na minha vida: C de Caseira, nome deste blogue e com o qual tanto me identifico C de Casa que é sem dúvida onde está o meu outro C... C de Coração onde moram os que me são queridos e pelo qual movo a minha vida C de Castelo Branco, cidade onde nasci C de Casamento, voto que fiz seguindo outro C... C de Compromisso em todos os campos da minha vida, seja pessoal, seja profissional C de Cristo em quem acredito e me ajuda no meu  C de Caminho de vida com traços de outros C como C de Coragem ou de Confiante ou de Capaz mas também... C de Confidente ou de Companheira C de Calma sobretudo quando os outros precisam de mim  C de Comunicação, curso em que me licenciei ou  C de Cinema q

Férias de verão

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Não somos muito fãs de praia mas vá-se lá saber porquê as nossas filhas são verdadeiros peixes! Adoram água, seja piscina, seja rio, seja praia ou uma cascata no meio do nada. E este ano as férias dão para tudo.  Começámos por Castelo Branco, com o casamento do primo Rui logo no dia 11 de agosto. A missa foi na igreja da nossa aldeia, Sarnadas de São Simão, a festa na Quinta da Dança na cidade. Foi um dia em cheio, com muita emoção pela reunião da família Dias, pela alegria dos noivos, dos meus tios e de todos os primos, felizes por este momento de festa em família. Podemos ver-nos poucas vezes, pela distância que as vidas de cada um impõe, mas quando nos juntamos parece que o tempo não passou, as conversas surgem umas atrás das outras, as memórias de infância chovem umas atrás das outras e novas partilhas com os maridos e filhos vão também surgindo preenchendo minutos que num instante se transformam em horas! Somos mais de 20 netos Dias e é bom ver que quem se juntou à família, mar

Muitos parabéns Carlota!

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Férias nos avós

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Depois de uma semana fora pensava eu que estariam ansiosas para estar em casa mas quando perguntei se preferiam ficar a dormir nos avós, para não terem de acordar cedo e manter a rotina do ano inteiro, a resposta foi rápida e em bom som: queremos ficar a dormir nos avós!!! Por mim tranquilo, todos felizes com esta solução. Passo por lá no final do dia para ver como estão, aproveito para jantar que a mãe até levava a mal se não comesse qualquer coisinha e depois dou um beijinho de boa noite e vou para o sossego do lar. Era uma semana destas todos os meses, o ano inteiro!  Na foto não dá bem para ver mas ontem estiveram a fazer tatuagens umas nas outras, com esferográfica. Eu a querer ralhar, a explicar que não era boa ideia, que fazia mal à pele até me deparar com a da avó que dizia: a melhor avó do mundo! Que não só alinhou como incentivou a brincadeira, orgulhosa da sua tatuagem, a mostrar com ar de quem não tem pressa que saia com o banho. A sorte destas miúdas!!!!

As saudades que já tinha

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As saudades que eu já tinha das minhas ricas filhas! Não foi só a Constança que esteve fora, também para a Carlota foi uma semana diferente, uns dias no Meco outros na Lagoa, na companhia dos tios e dos primos, numa experiência a solo que também nunca tinha experimentado. Prova também superada com muito sucesso, a mostrar que momentos em separado fazem todo o sentido, fundamentais para que cada uma possa ser aquilo que é. Ser o mais velho tem o lado da pressão da responsabilidade e do exemplo mas, em oposição, ser o mais novo significa que não se é o primeiro.  É certo que há menos pressão mas também menos atenção, a grande maioria das vezes de forma inconsciente até. Poder estar sozinha, sem ser sombra ou querer fazer sombra à mana, foi muito importante tanto para a Carlota como para os tios e primos que conseguiram vê-la e relacionar-se com ela noutra perspectiva. Obrigada pela disponibilidade e parabéns pela forma como a acolheram! Sabia-a feliz e certa de que se sentia segura

Prova superada!

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Foi uma estreia para a todos. Uma semana, logo a mais quente dos últimos 18 anos, longe de casa e completamente fora da zona de conforto, em todos os sentidos da palavra. Acampar só por si já é um verdadeiro desafio, com mais de 40º graus é quase missão impossível! Foram dias com os sentimentos à flor da pele, num misto entre orgulho e receio; alegria e angústia; adrenalina e medo; tenacidade e desespero. Em doses separadas mas também tudo misturado, numa espécie de esquizofrenia doentia que me tirou horas de sono. Foi uma semana dura para mim mas acima de tudo, dura para a Constança, tanto física como emocionalmente, num processo de pura superação mas que terminou com sorriso caloroso e abraço apertado!  As saudades foram muitas mas a Constança que chegou é uma Constança diferente da que foi porque sabe agora, por experiência própria e sentida na pele, que conseguiu superar-se e com isso ganhar uma força e energia que desconhecia. Foram postas à prova muitas competências e descober

Constança - 8 anos

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Um vídeo com o best of que tinha seleccionado até Abril, para ser uma das prendas de anos mas que por motivos técnicos não foi possível na altura. Fica pronto hoje, com atraso de vários meses mas a tempo de fazer com que o regresso a casa, depois de uma longa e quente semana de acampamento regional com os escuteiros, seja ainda mais especial! Parabéns meu amor

O cordão invisível

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Elas crescem rápido, demasiado rápido. Achamos que quando são bebés é que é difícil mas essa é só a melhor parte. Quando lhes pegamos e cabem no aconchego do colo, quando nos olham como se fossemos todo o mundo que importa, numa ligação de dependência total que nos absorve todas as energias mas que também nos dá a sensação de controlo total e absoluto. Mas à medida que vão crescendo vão também ganhando autonomia e se por um lado respiramos de alívio por outro sentimos que cada vez menos está ao nosso alcance conseguir protegê-los ou controlar o que quer que seja. Vão saindo do casulo, demonstrando traços de personalidade, vincando gostos e interesses e, aos poucos, vão precisando cada vez menos de colo. Deixamos o casulo para nos ligarmos com um fio invisível, que guia, que dá espaço, que liberta, que responsabiliza, que estica e encolhe à medida das situações e reacções. É uma gestão dura para quem precisa de comandar este fio condutor, saber quando é preciso dar folga e quando é p