Dia da Mãe são todos os dias
Só depois de se ser mãe se consegue perceber muita coisa. É sem dúvida o maior desafio de uma vida, cheio de altos e baixos, feito de superações e em permanente evolução. Um amor que vai crescendo, que se vai moldando e encaixando ao sabor da vida.
É uma verdadeira profissão a tempo inteiro e uma profissão de alto risco, que obriga a trabalho duro, a muitas horas extraordinárias, a uma avaliação (interna e externa) constante, a múltiplas acções de formação, com níveis de desgaste muito acelerados e sem qualquer hipótese de reforma. Com a agravante de ser uma profissão não remunerada! Mas apenas em dinheiro porque as formas de retorno são mais que muitas e é por elas que todas as mães do mundo concordam num único ponto: ser mãe é a melhor coisa do mundo!!!
Todas as mães são diferentes, encaram e vivem a maternidade à sua maneira, seja pela educação que tiveram, seja pelos ideais em que acreditam, seja pela sua maneira de ser e de estar na vida. Cada mãe é uma mãe, única à sua maneira, com as suas manias, com os seus defeitos e virtudes. Todas em construção, em permanente esforço para corresponderem às expectativas (muitas vezes à pressão) do que se espera de "uma boa mãe".
O que posso dizer, pela minha experiência de 8 anos, é que este conceito de ser "boa mãe" é muito relativo. Tem dias que parece muito fácil, outros que nem por isso, outros ainda um verdadeiro teste! Porque não são só maravilhas, nem só alegrias, nem tão pouco só coisas boas.
É um trabalho super mega exigente e que ainda para mais varia de acordo com a personalidade de cada filho. Ser mãe da Constança é um desafio totalmente diferente do de ser mãe da Carlota! Uma situação com uma obriga a uma atitude que tem de ser diferente se o mesmo acontecer com a outra. E esta elasticidade, esta capacidade de adaptação constante, a sensibilidade que isto requer é um exercício que me testa todos os dias. Se também há coisa que aprendi é que nenhum dia é igual ao outro depois de se ser mãe. Também esta capacidade de lidar com o imprevisto, dentro de uma rotina que se quer estável, é um verdadeiro teste às capacidades humanas!
Mas em suma, do balanço que faço da minha ainda curta experiência é que ser mãe significa, desde o momento em que se descobre a gravidez, colocar os filhos sempre em 1.º. Se todas as minhas decisões tiverem em conta o que é melhor para elas, não há como errar. Foi esse o exemplo que recebi e é esse o exemplo que espero dar às minhas filhas. Dar é receber e o que tenho de melhor para lhes dar é a família em que nasceram. Que sejam sempre felizes minhas queridas filhas!!!
A Carlota empenhou-se à séria nos trabalhos para o Dia da Mãe! Para além dos 2 que fez na escola, quis reforçar com mais uns quantos, só para mostrar que já sabe escrever MÃE sozinha!
O da Constança foi afectado pela greve de 6.ª feira!
Diz ela que a espera vai valer a pena e eu acredito que sim ;)
Estava eu a chamar as miúdas para uma foto especial quando o Simão se levanta e diz: "mas também posso tirar? Sou como um filho não é?" - vindo de quem veio, na fase em que fotos só se forem selfies ou a marcar golos, deixou-me à beira da lágrima! Lá está a teoria, quando se dá de coração, recebe-se na mesma medida.
1.ª tentativa de fotografia de família...
À 2.ª foi de vez!
Este ano foto incompleta... mas completa no coração!
Lanche com a afilhada mais nova e com a comadre que é praticamente mana de coração.
E para terminar em beleza... a super mãe a dar uma ajuda no monte Evereste de roupa que este bom tempo me permitiu juntar. Porque ser mãe é muito isto, é estar quando é preciso e é fazer o que é preciso. O exemplo vivo da capacidade de colocar as necessidades e interesses dos filhos sempre em 1.º. Obrigada querida mãe pela inspiração que és na minha vida!
E obrigada pelo avanço no monte de roupa, que parece que não mas deixou-me com este tempinho para estar aqui a escrever em vez de estar agarrada ao ferro ;)
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