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A mostrar mensagens de julho, 2018

11 anos

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Engraçado como a vida é feita de coincidências.  Há 11 anos estávamos em festa, na Quinta do Gaio no Cartaxo, numa festa que correu tal e qual a imaginámos, com a família e os amigos que escolhemos. Foi um dia muito especial para todos, para nós - os noivos - a realização de um sonho. Reunimos quem escolhemos para assinalar o começo de uma nova vida. Dissemos o "sim" numa igreja à pinha, aproveitámos a festa até altas horas da madrugada e guardamos ainda hoje bem frescas memórias desse dia tão especial. E da noite em particular com aventuras e peripécias que dificilmente alguém teve igual. Uma delas foi chegarmos a casa (a dos caseiros) onde fizemos questão de passar a noite de "núpcias", para encontrar a porta centenária trancada à chave - algo que pensávamos ser impossível e nunca antes tentado. A chave tinha ficado a cargo do Sr. Eliseu (pai do cunhado Nuno) que amavelmente se tinha oferecido para ficar com a tarefa de ser o último a sair de casa e a deixar tu

Duplamente feliz. Parabéns maninhas!

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Hoje é dia de festa. Há 41 anos que este dia é especial para a nossa família, com a chegada da primeira neta Tomé, da primeira mana Peres, da mana mais velha que desde sempre esteve à frente do seu tempo. Sempre sentiu o peso de ser a primeira e com isso definiu o seu percurso de vida, fez escolhas e aguentou as consequências como ninguém. O peso de se ser a primeira, a mais velha, de quem se espera exemplo não é fácil. Como se já não fosse difícil o suficiente ainda acresceram (e acrescem ainda hoje e pela vida fora) as expectativas auto impostas que implicam disciplina e muita ponderação. A vida da mana mais velha podia ser outra se não tivesse sido a primeira a nascer, acredito que sim. Podia, mas não seria a mesma coisa! Este enorme, e único, espírito de união, de valores partilhados, de vidas entrelaçadas, de termos o coração na boca e todos baterem no mesmo ritmo se deve a ti, a primeira de nós - com quem aprendemos que é na família que está o nosso universo e é em função dele q

É deixar ir...

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A Constança é que pediu para ir para os escuteiros. Tenho de repetir isto a mim mesma várias vezes para ter coragem para a deixar ir. A 1.ª caçada foi 1 fim-de-semana, 1 noite fora a 20 minutos de casa e já me custou tanto...  não quero pensar no que me espera daqui a menos de 2 semanas!  Inscrevemos no ACAREG, o acompanhamento de verão da Região de Lisboa, depois de lhe explicarmos o que era e lhe perguntar se queria ir. Recebemos um "sim" daqueles decididos. E se ela está disposta a arriscar, a sair da zona de conforto e ir numa aventura de 7 dias, 6 noites com a sua alcateia, quem sou eu para lhe dizer que não?! Tenho mais é de apoiar e de ficar feliz por ela, pela sua capacidade de ir, mesmo sabendo que vai ter saudades mas disposta a experimentar novas aventuras. No fundo todos sabemos que se vai divertir muito, que vai andar tão entretida que nem se vai lembrar de ter saudades, que vai fazer coisas diferentes e experimentar a sensação de liberdade e de autonomia pela

Sou uma lamechas

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Eu sei que sou uma lamechas. A música consegue sobressair isso em mim. E esta é daquelas em que gosto de tudo. Da letra, das vozes, das interpretações, da melodia e... do sentido.  Eu sem a minha família, o meu núcleo duro, não saberia viver.  Damos tanta coisa como garantida nesta vida mas a verdade é que a vida é um sopro, cheia de imprevistos, com surpresas que nos mudam os planos, que nos fazem repensar tudo, voltas que nos enchem de entusiasmo, outras que nos deitam ao chão com uma força que fica difícil recomeçar, dar a volta e acreditar que melhores dias virão. Mas eles acabam por vir. O tempo é mestre nisso mas o mais importante é a família, aquela a que pertencemos e aquela que escolhemos. Essas pessoas - o núcleo duro - é que fazem a diferença na forma como damos a volta, na força que temos de arranjar para seguir em frente, para ser forte por nós mas acima de tudo pelos outros, por quem também está por mim e comigo, sempre. Nem sempre fazemos por merecer este amor incon

A minha Finalista

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Este ano a festa final de ano foi muito especial e uma das razões foi sem dúvida a despedida da Carlota do Jardim de Infância. Foram 2 anos na mesma sala, com a sorte de ter a mesma educadora que é daquelas que está na profissão certa! Respeita a individualidade de cada um mas é exigente e atenta quanto aos progressos necessários. Conseguiu perceber a essência da Carlota, que em sala consegue ser tão diferente do que é em casa. Tímida, recatada, responsável e educada quando sabe que tem de ser. Irrequieta, faladora, implicativa e até birrenta com quem sabe que pode ser. Tudo certo e bem canalizado...  A par disso teve a sorte de ter feito estes 2 anos na mesma escola da mana, na mesma escola onde é recebida - todos os dias - pelo bom dia caloroso do tio, por quem tem uma adoração comovente, o que lhe deu sempre uma segurança e tranquilidade que sem dúvida contribuíram para que o percurso fosse muito mais fácil.  Terminou este ciclo segura de si, com muita vontade de aprender a ler