Setembro é mês de regresso às aulas
Tenho estado ausente não por falta de assunto, antes pelo contrário. Muitas coisas aconteceram nas últimas semanas, a grande maioria até coisas boas e que gostava muito de partilhar. Falta-me tempo mas também dedicação a este meu espaço de partilha, que há tantos anos acompanha a minha história. Fica o registo do bom mas também do menos bom, para um dia olhar para trás e ter a certeza que não me esqueço de nada. Algumas coisas com filtro, mas que sei reconhecer nas entrelinhas o quanto foi ou não importante na minha vida.
Gosto de escrever mas fazê-lo sem tempo e sem alma não dá para mim. E ter tempo e alma para pôr por escrito tudo o que de bom e mau acontece é um processo demorado. É preciso dedicar-lhe espaço e às vezes deixar a marinar, para olhar com alguma distância e saber se foi mesmo importante ou se afinal foi algo que não valia o esforço, nem o tempo, nem a alma.
Este mês tem sido dedicado à escola. Ao regresso às aulas da Constança, este ano já no 3.º ano - dizem que o mais difícil do 1.º ciclo. E a entrada da Carlota para o 1.º ano! Preparar material a dobrar não foi tarefa fácil, menos ainda a logística dos livros, este ano com a novidade dos vouchers que só veio atrapalhar a vida de todos... mas a grande maioria do tempo e do esforço tem sido dedicado ao projeto que abracei de corpo e alma - a Associação de Pais da escola das minhas filhas. Através dele tenho a prova viva de que para se colherem frutos é preciso antes preparar a terra, plantar, cuidar, alimentar e só no fim, depois de muitos passos, se colhem resultados.
Na escola pública é assim. Tudo leva tempo, requer esforço, dedicação e entrega, mas aos poucos vão surgindo os tais frutos. Dá trabalho, leva tempo, consome o corpo e até a alma mas acaba sempre por compensar porque no limite, e nas fases mais chatas, mais desgastantes, mais desanimadoras, basta pensar no motivo que me levou a fazer parte deste projeto: as minhas filhas. E por elas tudo vale a pena. Pensar que, mesmo com trabalho e poder de formiga, posso fazer a diferença para melhorar a escola delas motiva-me a nunca desistir.
Dá-me trabalho, não nego, mas dá-me também uma alegria enorme quando percebo que há tantas coisas que podem ser feitas. E por vezes até os gestos mais simples fazem a diferença e não dão assim tanto trabalho. É preciso antes de tudo motivação e disposição. As ideias surgem depois, assim como o envolvimento vai crescendo na mesma medida em que se percebe que há muitas coisas erradas mas que assim se mantém só porque ninguém quer perder tempo para pensar nelas.
Através da Associação de Pais consigo sentir-me útil e capaz de contribuir de forma construtiva para que a escola das minhas filhas seja um lugar melhor. Porque criticar sem conhecimento de causa é sempre o caminho mais fácil, mas arregaçar as mangas e dar a cara já não é assim tão fácil.
Tem sido um verdadeiro desafio mas um dos bons, daqueles que dá gozo e me leva a crescer, como pessoa, como mãe, como cidadã. Este vai ser o meu 2.º ano enquanto Presidente da AP, papel que espero continuar a desempenhar com orgulho, coração e muita motivação. Felizmente não estou sozinha neste desafio e contar com o apoio de pessoas que conheci, precisamente por ter vindo para a AP, só prova de que tudo na vida acontece por uma razão. Sou muito grata!
Na escola pública é assim. Tudo leva tempo, requer esforço, dedicação e entrega, mas aos poucos vão surgindo os tais frutos. Dá trabalho, leva tempo, consome o corpo e até a alma mas acaba sempre por compensar porque no limite, e nas fases mais chatas, mais desgastantes, mais desanimadoras, basta pensar no motivo que me levou a fazer parte deste projeto: as minhas filhas. E por elas tudo vale a pena. Pensar que, mesmo com trabalho e poder de formiga, posso fazer a diferença para melhorar a escola delas motiva-me a nunca desistir.
Dá-me trabalho, não nego, mas dá-me também uma alegria enorme quando percebo que há tantas coisas que podem ser feitas. E por vezes até os gestos mais simples fazem a diferença e não dão assim tanto trabalho. É preciso antes de tudo motivação e disposição. As ideias surgem depois, assim como o envolvimento vai crescendo na mesma medida em que se percebe que há muitas coisas erradas mas que assim se mantém só porque ninguém quer perder tempo para pensar nelas.
Através da Associação de Pais consigo sentir-me útil e capaz de contribuir de forma construtiva para que a escola das minhas filhas seja um lugar melhor. Porque criticar sem conhecimento de causa é sempre o caminho mais fácil, mas arregaçar as mangas e dar a cara já não é assim tão fácil.
Tem sido um verdadeiro desafio mas um dos bons, daqueles que dá gozo e me leva a crescer, como pessoa, como mãe, como cidadã. Este vai ser o meu 2.º ano enquanto Presidente da AP, papel que espero continuar a desempenhar com orgulho, coração e muita motivação. Felizmente não estou sozinha neste desafio e contar com o apoio de pessoas que conheci, precisamente por ter vindo para a AP, só prova de que tudo na vida acontece por uma razão. Sou muito grata!
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