Boa ou má notícia?...

Da gravidez da Constança tive ainda a sorte de receber o abono pré-natal e ainda alguns meses do abono dela, mas depois chegaram as medidas pré-troika e lá se foram todos os direitos de quem estava no 4.º e 5.º escalão... e por isso quando na última consulta, o médico me perguntou se precisava da declaração do tempo de gravidez para entregar na Segurança Social estive mesmo, mesmo à beira de dizer que não. Depois reconsiderei e pensei, tentar também não custa assim tanto.
Estava claramente esquecida  do processo que envolve o pedido! É preciso preencher pelo menos 2 formulários diferentes, em que se escreve praticamente a mesma informação, fazer o scan de não sei quantos documentos e depois enviar 1 a 1 no site. Lá me enchi de paciência, mas sem esperança alguma, preenchi tudinho, enviei e esperei. E eis que chega a boa notícia de que os meus direitos voltaram!!! Fiquei à beira de um ataque de histerismo, mais pela surpresa do deferido do que pelo valor, não me contive e contei aos meus colegas. E a resposta deles foi: mas isso não significa que estás mais pobre?!... pois visto por essa perspectiva é verdade... mais 1 filho significa ficar mais pobre (só mesmo em termos financeiros, claro!). E esta não será resposta suficiente para a questão lançada pelo nosso ilustre Presidente da República (para os mais distraídos: porquê que não nascem mais crianças em Portugal)?! Para mim a resposta é óbvia. Tão óbvia que até me dói o coração...

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