Mãe é mãe mas...
O curso do Hugo está ao rubro e começo a sentir o peso da sua ausência em todas as rotinas do final do dia. Sair do emprego a correr, em stress para ir buscar as miúdas, preparar jantar, controlar o jantar, dar banho, pôr creme abundantemente às duas (a pele atópica continua a não dar tréguas!), vestir pijamas, lavar-lhes os dentes, conversar com elas, tentar ter tempo para brincar... e por fim ir deitá-las. Tudo eu, todos os dias da semana, mas só agora com a Constança quase a fazer 5 anos. Não fosse a novidade do curso e a grande maioria destas tarefas seriam feitas pelo pai e a minha participação estaria limitada à logística do jantar e ao deitá-las porque a oração da noite não perco por nada, mas de resto o pai sempre fez, e continua a fazer no fim-de-semana e sempre que consegue. E faz não só porque tem tempo, mas porque faz por ter tempo. Faz por gosto e com empenho e com muito amor. E faz tão bem como eu. E escrevo hoje sobre isto porque li um artigo no Público que fala sobre a