Família

Ainda este fim-de-semana a minha irmã Sandra falava que cada vez mais acredita que o importante na vida é mesmo estar perto de quem se ama. Nós temos a sorte de nos ter por perto, de conseguirmos estar presentes nos momentos importantes da vida uns dos outros, mas sabemos que não é assim com toda a gente. Cada vez mais há famílias separadas quer por longos km, quer por desentendimentos ou simplesmente por preguiça. E isso é triste. Porque qual a felicidade de conhecer o mundo se não tivermos com quem partilhar a experiência, se não tivermos para quem voltar? Qual a felicidade de ter o dinheiro todo do mundo se não nos sentirmos amados? Qual a utilidade de uma carreira de topo se não for para trazer coisas boas à vida pessoal? Lá em casa acreditamos que é preciso ter ambição, que é preciso sonhar, que é preciso lutar mas nunca esquecendo de quem nos fez ser quem somos. E a família é isso. É simplesmente a definição de quem somos. 

E este tema surge hoje por vários motivos, todos eles diferentes. Primeiro porque graças à presença activa da família, a Constança tem sido incluída nos programas de férias dos primos, com direito a dormir fora de casa e tudo! Depois porque o tio Henrique caiu e fez uma fractura exposta e de repente tem a família toda à perna (literalmente!) em cuidados com a sua recuperação, todos prontos para ajudar. E por último, soube hoje que a mãe de uma amiga, que foi uma pessoa muito querida na história da minha vida, responsável pela organização da minha festa de casamento e que me tratou de tudo com o maior carinho do mundo, está muito mal no hospital, sem esperança de recuperação... isto deixou-me de coração bem pequenininho... e só reforça tudo que escrevi no 1.º paragrafo. 

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