Às minhas crianças
Dizem que ser criança hoje é muito diferente do que já foi. Basta pensar na minha infância e na das minhas filhas para saber que é verdade. São outros tempos, novos meios, diferentes recursos, desafios que se impõem, numa sociedade que também mudou. Se tudo foi para pior? Não acredito! Há extremos, bons e maus exemplos, como haverá sempre, indiferente ao tempo e ao espaço. Mas no essencial, na base de tudo e naquilo que realmente importa, nada mudou. Um sorriso continua a ser um sorriso. Um abraço apertado continua a ter as mesmas capacidades curativas que tinha há séculos. Mudam-se os tempos mas não se perde a essência. É essa a lição de vida que espero ensinar às minhas filhas, às crianças da minha vida*.
*Por crianças da minha vida deve ler-se todas as crianças que moram no meu coração. Felizmente ele é de uma elasticidade impressionante: Simão, Matias, Francisca, Miguel, Frederica; Maria Leonor, Maria Francisca, Duarte; Vasco, Madalena (que ainda não nasceu mas que amo como se já conhecesse), Salvador, Gonzalo, Santiago, Pedro M., Margarida, Madalena, Núria, Ema, Vicente, Gaspar, Maria, Matilde, Diana, Pedro, Tomás, Leonor, Teresinha, Diogo, Madalena M., Andrea, Pedro e Francisco, Constança José e João Pedro (que para mim será sempre criança, mesmo já maior de 18).
Feliz dia da criança para todos!
Comentários
Também as tuas são "minhas".
beijo