New family

Os retratos de família dos dias de hoje estão longe do que eram na minha infância e a léguas dos tempos dos meus pais ou avós. Sinal dos tempos, prova de que vivemos numa sociedade muito diferente, com muitas coisas para pior - dirão alguns - mas com muitas outras para bem melhor - dirão outros, como eu. Esta relação entre pais e filhos dos tempos modernos pode ser criticada quando os pais deixam de ser pais para serem amigos, mas quando gerida dentro de fronteiras e domínios razoáveis, em que cada um desempenha o seu papel e respeita o outro enquanto pessoa, só pode resultar numa evolução para melhor. São outras as formas de se estar, mas também outras as formas de se falar, de brincar e de crescer. São mais altos os sonhos e também mais fortes as bases de apoio explícito, na forma sentida, falada e expressa. Para trás ficam os tempos em que o levantar da sobrancelha dos pais tinha efeito travão imediato, mas para trás ficam também os tempos em que os pais não brincavam com os filhos às cavalitas, em que os pais não diziam em voz alta a palavra: amo-te. São novos os tempos, diferentes as famílias e divertidos os retratos. 



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