É preciso relativizar

Quando nos deparamos com notícias que nos deixam chochados aprendemos (ou devíamos) a relativizar os nossos pequenos dramas. A notícia da morte de um homem ontem, na sequência de um assalto em Sintra, deixou-me triste, chocada, preocupada com a aleatoriedade desta vida. Mas saber hoje que este homem era o melhor amigo do marido de uma colega, que ia com a mulher e a filha de 7 anos para a festa de aniversário da filha mais velha, com 12 anos, deixou-me de rastos... estavam no sítio errado, à hora errada.
Este tipo de notícias chocam sempre, mas o tempo e a forma como nos demoramos nelas é diferente quando sabemos que esta, ou outra, aconteceu a alguém que nós conhecemos. Faz-nos ter a certeza que podia ter sido a minha família a ficar desfeita, assim de um minuto para outro, a vida virada do avesso e o coração partido em mil pedacinhos... E é também nestas alturas que percebemos que nos queixamos demasiado da vida que levamos, que os dramas que fazemos não são nada quando comparados com o fim inesperado e abrupto da vida.  

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