A construir memórias

No almoço de fim de férias com as comadres falámos, pela milésima vez em como seria giro conseguirmos um fim de semana para irmos todos juntos a algum lado, mas desta vez sem filhos, para termos uns dias só para nós. Descansar, passear, comer e beber sem preocupação com horários e com as rotinas e ritmos dos miúdos. 
Encontrar a data sempre foi missão impossível até que os astros se alinharam e a pensar nas Feiras Novas escolhemos Ponte de Lima como destino. O entusiasmo foi tal que mesmo percebendo que as Festas seriam no fim de semana anterior à nossa ida, mantivemos o plano e o destino, não olhando a meios para tornar a nossa viagem verdadeiramente épica: alugámos uma carrinha de 9 lugares para irmos todos juntos; conseguimos uma quinta maravilhosa em exclusivo para nós; visitámos amigos e família; comemos pica no chão (o famoso arroz de cabidela); voltámos ao Poço do Pé do Negro no Bárrio; fomos à feira de Ponte de Lima; fizemos churrascos; subimos a Santa Lúzia e até registámos o momento para a posteridade! Comemos muito e bem mas acima de tudo rimos como perdidos. Várias e repetidas vezes. Foram 2 dias que incrivelmente pareceram mais, que renderam tanto que parece impossível! Um balanço maravilhoso, de momentos únicos, de aventuras que dificilmente esqueceremos, de gargalhadas genuínas, de muita conversa, de partilhas e desabafos que no seu conjunto transformaram este fim de semana em memórias preciosas. 
Os anos vão passando, vamos crescendo como pessoas, como amigos, como mães e pais e como família e é tão bom perceber que o que nos une é mesmo especial. Sem dúvida a família que escolhemos! 




Vamos querer voltar mas com filhos para podermos aproveitar ainda mais a Quinta da Arrifana, que só por si vale a viagem. Engraçado que quando fomos dar o primeiro passeio só nos lembrávamos dos miúdos, a pensar em como iriam delirar com a casa na árvore, com a piscina, as bicicletas, a sala de jogos, a tela de cinema, os jardins, os campos... a verdade é que sabe bem ir sem eles mas são eles que estão sempre no centro das nossas vidas. Que venham mais programas, com ou sem filhos, o importante é ir!

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